quinta-feira, 24 de maio de 2012

Sistemas de Governo


Para Nicolau Maquiavel, reconhecido como fundador do pensamento e da ciência política moderna, haviam duas formas de governo, as “formas puras” (Monarquia, Aristocracia e Democracia) e as “formas impuras” (Tirania, Oligarquia e Demagogia).
 A Monarquia é um tipo de governo em que o chefe de estado se mantém no cargo até a morte ou até a abdicação, sendo normalmente um regime hereditário. O chefe de estado desse tipo de governo recebe o no de monarca (normalmente com o título de Rei ou Rainha) e pode também muitas vezes ser o chefe de governo. A ele, o ofício real, é sobretudo o de reger e coordenar a administração da nação, em vista do bem comum em harmonia social.
Já a Aristocracia é uma forma de governo na qual o poder é dominado por um grupo elitista. Normalmente as pessoas deste grupo são de classe dominante, como grande proprietários de terra (latifundiários), militares, sacerdotes, etc. Um exemplo de estado governado pela Aristocracia é a antiga cidade-estado de Esparta que durante toda sua história, foi governada pela Aristocracia latifundiária guerreira.
A Democracia pode ser dividida em Democracia de direita (ou “pura”), quando o povo expressa sua vontade por voto direto em cada assunto particular, e a Democracia de esquerda (ou indireta), quando o povo expressa sua vontade através de representantes eleitos que tomam decisões em nome daqueles que os elegeram.
As formas de “governos impuras” corrompem as de “governo puro”, como a Tirania que é uma forma de governo utilizada em situações excepcionais na Grécia, nela o chefe governa com poder ilimitado, embora sem perder de vista que devia representar a vontade do povo. Hoje em sociedades Democráticas ocidentais o termo “Tirania” tem conotação negativa.
Outra forma de “governo impura” é a Oligarquia que funciona como um governo em que o poder político está concentrado em um pequeno grupo de pessoas. Essas pessoas podem se distinguir pela nobreza, a riqueza, os laços familiares, empresas ou poder militar. Estados em que tal acontece são muitas vezes governados por poucas famílias importantes para a sociedade que passam as suas influencias ao longo de gerações. Os oligarcas podem ser qualquer grupo privilegiado.
Já a Demagogia nada mais é do que uma estratégia para obter poder político apelando aos preconceitos, emoções, medos, vaidades e expectativas do público, tipicamente por meio de retórica e propagandas passionais e frequentemente usando temas nacionalistas, populistas ou religiosos.
Em política, a Demagogia está associada a propostas e declarações que não podem ser colocadas em prática, feitas a penas com a intenção de obter benefícios eleitoreiro ou de popularidade para quem as promete.  

                      http://pt.wikipedia.org/wiki/Tirania
                      http://www.brasilescola.com/sociologia/democracia-oligarquia.htm
                      http://pt.wikipedia.org/wiki/Forma_de_governo
                      http://pt.wikipedia.org/wiki/Demagogia

sexta-feira, 13 de abril de 2012

Empregabilidade no Brasil

Hoje há três desafios básicos a serem enfrentados no mercado de trabalho:
1-      Conquistar um emprego;
2-      Preservar o estágio ou emprego já conquistado;
3-      Reconquistar (ou conquistar) seu lugar no mercado de trabalho;
Dos três desafios o mais difícil é a reconquista do emprego e por esse motivo é tão importante preservar o atual. Quanto mais tempo a pessoa fica fora do mercado de trabalho mais difícil o retorno pelos métodos convencionais.
O Brasil é um país em desenvolvimento portanto eu irei falar sobre as melhores regiões para se trabalhar, e em que setores estão se desenvolvendo.
O Centro-Oeste está investindo na construção civil, como consequência precisa-se de engenheiros e de executivos experientes, já que muitas empresas estão investindo na profissionalização de seus empregados. O mesmo acontece  em Anápolis e em Goiás onde fica o maior pólo de fabricação de medicamentos genéricos do país. O núcleo conta com 34 empresas que buscam profissionais nos setores de contabilidade, finanças e governança corporativa.
Com a Copa do Mundo chagando, o Norte está se desenvolvendo principalmente na área de turismo criando oportunidades de emprego em Manaus. Muito admirado por suas belezas naturais, mas ainda pouco estruturado para receber visitantes, a Amazônia está assistindo a uma explosão de investimentos na rede hoteleira. Nos próximos dois anos, a previsão é de abertura de 1500 vagas para cargos de níveis operacional e gerencial. No setor do Pará o setor de papel e celulose, apesar da crise, gera oportunidade para jovens profissionais em uma área carente de pessoal qualificado.
Na região Sul, Curitiba e Florianópolis,assistem à uma expansão da indústria de tecnologia, que atravessou bem a crise em razão da alta demanda do mercado interno.  Em Florianópolis, a estimativa é que o faturamento do setor aumente 20% este ano. Já em Porto Alegre, o varejo e a construção civil são os setores mais promissores.
O aumento na renda e do consumo nas classes mais baixas estimula a indústria e o varejo no nordeste. Isso vale para as principais capitais da região, como Recife e Salvador. Na capital baiana, a estrutura de shopping centers cresceu 60% em dois anos, com ampliação e abertura de novos centros de compras. Com isso aumentou a procura por profissionais com experiência gerencial. Em Pernambuco, o Porto de SUAPE, Atrai investimentos e cria vagas nos setores petroquímicos e siderúrgicos.
As 10 melhores cidades para se trabalhar são:
1.  São Paulo (SP)
2.  Rio de Janeiro (RJ)
3.  Vitória (ES)
4.  Barueri (SP)
5.  São Caetano do Sul (SP)
6.  Belo Horizonte (MG)
7.  Porto Alegre (RS)
8.  Brasília (DF)
9.  Macaé (RJ)
10. Curitiba (PR)

Fontes de Pesquisa: http://www.empregabilidade.net/page.php?2
                             http://www.sobreadministracao.com/as-100-melhores-cidades-para-trabalhar-segundo-a-voce-sa/
 

sexta-feira, 23 de março de 2012

As Cruzadas


De 1096 a 1270, tropas foram formadas, sob ordens da igreja, com o propósito de recuperar Jerusalém (que estava sob o comando dos turcos Seldjúcidas) e reunificar o mundo cristão, então dividido por causa da “Cisma do Oriente”.
Em 1096 o papa Urbano II convocou tropas com o objetivo de recuperar a Terra Sagrada, os soldados carregavam uma grande cruz (principal símbolo do cristianismo) estampada em suas roupas. Em troca da participação, os soldados ganhariam o perdão de seus pecados.
A igreja não era a única interessada em Jerusalém, os Senhores Feudais tinham interesses em novas terras e cidades mercantilistas como Veneza. Além disso, as especiarias orientais também tinham um grande valor comercial, entre as especiarias alguns exemplos são: pimenta-do-reino, cravo, canela, entre outras.
Entre os séculos VI e VIII, partiram para Jerusalém oito tropas que viriam a participar de guerras, as quais foram chamadas de Cruzadas, para reconquistar a Terra Santa. A primeira tropa formada por cavaleiros da nobreza partiu em 1096 e conquistou Jerusalém em 1099, a segunda tropa fracassou devido a discordância entre seus líderes e em 1189 Jerusalém foi retomada pelo sultão muçulmano Saladino.
Durante a terceira cruzada foi feito um acordo que permitia a peregrinação de cristãos na Terra Santa. A quarta cruzada aconteceu por interesses comerciais, a quinta fracassou, a sexta ficou marcada pelos cristãos terem retomado Jerusalém, Belém, e Nazaré, a sétima e a oitava cruzadas fracassaram.
As Cruzadas não atingiram seus principais objetivos, mas tiveram outras consequências como o enfraquecimento da aristocracia feudal, o fortalecimento do poder real, a expansão do mercado e o enriquecimento do Oriente.

                                    http://pt.wikipedia.org/wiki/Cruzada
                                    http://www.suapesquisa.com/historia/cruzadas/